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Fumante passivo: os riscos para a saúde


Você não fuma, mas convive com alguém que tem esse hábito? Se sim, é preciso cuidado. É que, ao acender um cigarro, apenas uma pequena parte da fumaça é tragada pelo fumante. A maior parte, cerca de 2/3, é lançada no ambiente¹, impactando todos que estão em volta, inclusive você.


Neste artigo, a gente vai explicar os riscos para a saúde de ser um fumante passivo. Então, já chama toda a família e vamos espalhar a informação sobre os benefícios coletivos de deixar o cigarro no passado!


O que significa ser um fumante passivo?

O fumo passivo é sobre aquela fumaça que é expelida no ambiente após tragar um cigarro - seja ele qual for, o comum, de enrolar, charuto ou eletrônico - e também sobre aquela que é liberada enquanto o cigarro está aceso.²


Quando alguém inala essa fumaça em um ambiente fechado, se torna o que chamamos de fumante passivo.¹ E as consequências disso vão além de conviver com o cheiro desagradável, significa também colocar a saúde em risco.2


Os riscos para o pulmão do fumante passivo

Primeiro, é preciso reforçar: não existe um nível seguro de exposição ao fumo passivo. Mesmo por um curto período de tempo, a saúde já começa a sentir os efeitos.² 


E esses efeitos, que podem ser inflamatórios e respiratórios, não necessariamente começam de imediato. Eles podem iniciar até 60 minutos após a exposição e durar pelo menos três horas.²


E, quando a exposição passiva se torna frequente, adultos aumentam o risco de desenvolver câncer de pulmão de 20% a 30%.² 


Isso acontece porque essas pessoas inalam muitas das mesmas substâncias causadoras de câncer que são inaladas pelos fumantes em si. E os riscos ficam maiores quando o tempo e intensidade de exposição aumentam.²


Leia mais: O que você pode fazer para prevenir o câncer de pulmão?


Os perigos são somente para o pulmão?

Não, os efeitos do fumo passivo podem ser ainda mais amplos. 



Leia mais: Por que fumar tira seu coração do ritmo?


Como convencer alguém a parar de fumar?

A nicotina, substância presente no cigarro, é muito viciante.³ Por isso, ter empatia e compreensão com quem fuma faz toda a diferença.4 


Isso porque as crises de abstinência podem causar alterações de humor - e transformar o assunto em motivo de briga e cobrança não é o melhor caminho.4


Por outro lado, demonstrar amor e preocupação genuína pela pessoa querida durante essa fase é particularmente importante. Assim como incentivar o fumante a desenvolver novos hábitos. 


Fazer atividades prazerosas, como caminhada e um passeio de bicicleta, por exemplo, ajuda - mas é preciso ter cuidado para evitar ambientes que lembrem o cigarro.4


Se for necessário, aconselhe a procura por ajuda médica. Hoje, há uma série de especialistas prontos para ajudar na luta contra o tabagismo. 


Gostou desse conteúdo? Aproveite para saber sobre saúde e bem-estar no blog do FazBem. 



Referências:

    1.MINISTÉRIO DA SAÚDE. Tabagismo passivo: você conhece os riscos?. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/tabagismo-passivo-voce-conhece-os-riscos/. Acesso em: 17 nov 2023.
    2.NHS. Passive smoking. Disponível em: https://www.nhs.uk/live-well/quit-smoking/passive-smoking-protect-your-family-and-friends/. Acesso em: 17 nov 2023. 3.DRAUZIO VARELLA. Dicas para ajudar quem quer parar de fumar. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/drogas-licitas-e-ilicitas/dicas-para-ajudar-quem-quer-parar-de-fumar/. Acesso em: 17 nov 2023. 4.O GLOBO. Como ajudar um amigo a parar de fumar. Disponível em: https://oglobo.globo.com/saude/paradacerta/como-ajudar-um-amigo-parar-de-fumar-21206728. Acesso em: 17 nov 2023.

    BR-27348. Material destinado a todos os públicos. Nov/2023.