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Diabetes tipo 1 ou tipo 2: entenda de uma vez o diagnóstico e o tratamento da doença

Se você recebeu o diagnóstico de diabetes, saiba que você não está sozinho e que é possível ter uma vida longa e saudável. No Brasil, existem aproximadamente 12,3 milhões de pessoas que convivem com o diabetes.¹ 

 

Além das classificações da doença, entender suas causas e como reduzir os impactos dela na sua rotina é essencial. É fundamental também consultar um médico para aprender a conviver com o diagnóstico e esclarecer todas as dúvidas. Para te ajudar, separamos algumas informações relevantes sobre o tema. 


Definindo o diabetes  


O diabetes é uma doença crônica caracterizada por uma falha no pâncreas, ocasionando um aumento dos níveis de açúcar no sangue. Ela se desenvolve por meio de fatores genéticos, biológicos e ambientais, e pode também ser classificada como diabetes tipo 1 ou tipo 2.¹  

Embora tenham sintomas semelhantes, como fome, sede excessiva e vontade de urinar várias vezes ao dia,  o diagnóstico e o tratamento de cada tipo é um pouco diferente. Consulte sempre um médico da sua confiança para receber as orientações necessárias.  

O tipo 1, por exemplo, é identificado geralmente em crianças e adolescentes. Já o tipo 2, se caracteriza pela resistência da insulina e é mais comum em pacientes acima de 60 anos ou obesos. ³ 

Existem estudos que confirmam a existência de outros tipos de diabetes, como o pré-diabetes,o  Diabetes Latente Autoimune do Adulto (LADA) e o diabetes gestacional, mas estes serão assunto de outro post, ok? ²


Entenda as principais diferenças entre o diabetes tipo 1 e o diabetes tipo 2 


Bom, como já vimos o diabetes tipo 1 e o tipo 2 tem características muito parecidas, mas os sintomas e o seu diagnóstico demonstram que são doenças bem diferentes.  

O tipo 1 ocorre em cerca de 5% a 10% dos pacientes, a doença autoimune tem fatores hereditários e é caracterizada pela pouca ou nenhuma produção de insulina. O tipo 2, por sua vez, é o mais recorrente e aparece em 90% dos pacientes, a doença resulta da resistência à insulina e de deficiência na secreção de insulina. ³,  

Em ambos os casos, o tratamento mais adequado deve ser alinhado com um especialista para manter uma vida saudável e evitar complicações que possam surgir devido à falta de controle da glicemia.  


Sintomas frequentes do diabetes tipo 1 

 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2017 foram registrados cerca de 9 milhões de pessoas no mundo com o diabetes tipo 1 e a maioria delas viviam em países de alta renda. 

Outro fato curioso é que a maior incidência  dessa doença autoimune ocorre em pacientes que já tem um histórico familiar. A recomendação, nestes casos, é que o paciente faça exames regularmente para acompanhar a glicose no sangue.4 

Além de todos os sintomas que já comentamos, a perda de peso, fraqueza, fadiga, mudanças de humor, náuseas e vômito são algumas das características que indicam o diabetes tipo 1.    


Sintomas frequentes do diabetes tipo 2 

 

Para os pacientes com diabetes tipo 2, a OMS alerta que uma das principais causas é o excesso de peso e a falta de atividades físicas. A incidência da doença em familiares também deve ser avaliada para prevenir ou adiar o desenvolvimento dela no organismo. 

Esse tipo de diabetes tem sintomas específicos como: infecções frequentes, visão embaçada, dificuldade na cicatrização de feridas, formigamento nos pés e furúnculos.  


Convivendo com o diabetes: saiba como encontrar o melhor tratamento 


Uma das principais recomendações da Sociedade Brasileira de Diabetes é que os pacientes saibam como gerenciar os níveis de açúcar e insulina no sangue. Esse trabalho de educação e conscientização é essencial para que os profissionais de saúde que te acompanham possam apresentar as estratégias mais adequadas para o manejo da doença e para a prevenção de complicações. 

O sucesso do tratamento e o convívio com o diabetes de forma saudável, depende de um empenho coletivo, que envolve a conscientização do paciente sobre a necessidade de uma alimentação balanceada e a prática de atividades físicas.  



Referências
  1. Ministério da Saúde. Diabetes: Saúde responde às dúvidas mais comuns sobre a doença que atinge 12,3 milhões de brasileiros. Disponível em: <https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2022/junho/diabetes-saude-responde-as-duvidas-mais-comuns-sobre-a-doenca-que-atinge-12-3-milhoes-de-brasileiros> Acessado em 31 de janeiro de 2023. 
  2. Organização Pan-Americana de Saúde (PAHO). Panorama of Diabetes in the Americas. Disponível em: <https://iris.paho.org/handle/10665.2/56643> Acessado em 31 de janeiro de 2023. 
  3. Sociedade Brasileira de Diabetes.Tipos de Diabetes <https://diabetes.org.br/tipos-de-diabetes/?gclid=EAIaIQobChMI_47t_Iv0_AIVKuxcCh2jqgjNEAAYASAAEgJe5fD_BwE> Acessado em 01 de fevereiro de 2023. 
  4. Ministério da Saúde: Diabetes (diabetes mellitus). Disponível em: <https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/d/diabetes> Acessado em 01 de fevereiro de 2023. 
  5. Organização Mundial da Saúde. Diabetes. Disponível em: <https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/diabetes>. Acessado em 01 de fevereiro de 2023. 
  6. Sociedade Brasileira de Diabetes. E-book: Instrumentos para avaliação em diabetes. Disponível em: <https://diabetes.org.br/e-books-publico/>. Acessado em 01 de fevereiro de 2023.